sábado, 8 de novembro de 2014

Deus seja louvado(!?)


Tem horas que a gente fica mais religioso que outras horas, a gente pensa em Deus, nos Seus desígnios, nas Suas “armadilhas”, ou provações se você preferir chamar assim e no "por que de tanta coisa estranha que acontece na vida da gente?" A explicação do livre arbítrio é perfeita para que nos sintamos culpados por cada ato que cometamos e óbvio que nos mostra mais uma das contradições bíblicas, pois se Deus é onipotente, onipresente e onisciente e que "não cai uma folha de uma árvore sem a Sua permissão", por que tantas barbáries e injustiças sobre essa Terra? Fácil de responder também, ainda continuando com o pensamento cristão, é o tal do pecado original... Ah rá...!!! Adão e Eva pecaram e nos sentenciaram a desgraça de uma existência cheia de motivos para sofrer, pois até então, tudo era o que mesmo? Ah sim, um paraíso, mas ai eu me pergunto pra quê criar a fruta proibida se ele não poderia comê-la? É a beleza da contradição divina, ou seria o suprassumo da perversidade celestial? Não sei e não me cabe julgar os desígnios do Altíssimo, pra mim, em verdade Deus É o Diabo, é a Tese, a Síntese e a Antítese, todos num só, é uma Energia tão poderosa que não se pode ser compreendida apenas com as leituras bíblicas, ou do alcorão, ou através da leitura de qualquer outra religião, nós somos pequenos e Bíblia é forte, mas é só um belo livro cheio de significados e simbologias, um misto de diversas outras culturas, mas que consegue obnubilar a visão de milhões de pessoas que não conseguem assumir as consequências dos seus atos e glorificam a Deus pelas suas vitórias e praguejam ao Diabo pelos seus infortúnios. A Energia do universo não tem lado, não julga o bem e o mal isso é “privilégio” do ser humano e, portanto está fadado ao insucesso no seu julgamento.
Essa minha reflexão não é recente, não comecei a pensar nisso de ontem pra hoje, acredito no que penso, não ligo para o que as pessoas vão achar ou sobre como interpretarão o meu texto, que poderá até ser considerado apócrifo e herege, mas o que eu penso é fruto de análise humana e, portanto susceptível a estar completamente equivocada, sou humano, sou centelha divina, tenho o bem e o mal em mim e não sou ateu. Acredito em Deus e acredito no Diabo e acredito que sou muito pequeno para julgar que exista uma guerra pelas almas merecedoras ou não da remissão de seus pecados, creio que nossa ignorância humana jamais nos permitirá entender a magnitude da existência desta Energia criadora e destruidora que rege o universo, pois essa Energia precisa manter as coisas em equilíbrio, podando daqui e dali, mas houve um grande erro, não se pensava que esse “erro” pudesse ser tão prejudicial ao planeta e ao universo, mas esse erro começou como algo promissor, a quem lhe foi dado um dom, o raciocínio, mas na medida em que o tempo passou o “erro” achou que poderia ser ele o próprio Deus e começou ele mesmo a podar daqui e dali, tomando para si uma responsabilidade que não tem o poder do equilíbrio que só Ele(Deus) tem. Esse “erro” somos nós: eu, você, nossos vizinhos, parentes, amigos, colegas, desafetos, desconhecidos, o ser humano. Precisamos tomar consciência de nossa ignorância e limitações ou caso contrário, talvez seja tarde demais.

O Trânsito é Foda!

E eu na moto de novo, e pensando (de novo), ai me sai um cara dirigindo uma caçamba enorme, saia de um posto de gasolina em alta velocidade, a impressão que eu tive foi que ele nem olhou para o lado, tipo eu sou grande, quem quiser que pare, pois eu vou passar...Na hora associei a atitude do inconsequente ao que ocorre em nossa sociedade, relacionado ao comportamento sexual das pessoas(Permitam-me um parênteses, pessoas homens, porque o homem quer meter, quer forçar, quer adentrar, é a natureza do aríete e... também no trânsito), não se pode esperar, como na cama as vezes nem se espera ela estar lubrificada, pronta, receptiva, é a lógica do prazer de entrar, o outro(a outra) – no trânsito ou na cama – que se exploda, “só o que presta é o que me convém”.
Outro dia estava parado num engarrafamento e uma viatura policial passou a minha direita pelo acostamento, sinal luminoso ligado, estava sendo seguido por mais ou menos três veículos, quando de repente, o motorista parou e desceram ele(segurando a arma na cintura) e um capitão de polícia do lado do carona, que saiu da viatura e começou a bater palmas para o motorista que estava logo atrás dele, falava: “parabéns.. tá certo isso né?” Achei aquela atitude fantástica, ele poderia autuar os indivíduos por dirigirem pelo acostamento(multa gravíssima), mas foi cidadão com uma atitude irônica. Rapidamente os motoristas infratores arrumaram um jeito de voltar a via, saindo de trás do veículo militar, que seguiu seu caminho.
Infelizmente a lógica abusiva, com atitude invasiva e “estuprante” do trânsito, de forçar sem respeitar os limites(próprios e alheios) faz com que cada dia mais tenhamos crescente o número de acidentes, o número de vítimas e o número de famílias que perdem entes queridos para esta violência desmedida. Outrora ouvi de um instrutor de autoescola algo que jamais esquecerei, uma frase que se tocasse os condutores e pedestres mudaria a forma de guiar não só seus veículos, mas também a seu modo de viver: “No trânsito não existem veículos, existem vidas”
Sou pela lógica que serve para o bom sexo e que pode se aplicar no trânsito, um pouco de carinho com a outra(o outro) não faz mal a ninguém, pressa demais pode ser frustrante e... é sempre bom lembrar não devemos ser egoístas. Como dizem os meninos e meninas por ai #ficaadica.

sábado, 25 de outubro de 2014

Chata essa mania do povo.

Hoje acordei e fui comprar pão, suco e frutas para o café e quando voltei dei aquela velha espiada no whatsApp, tinha lá um “alerta” sobre algo que devemos prestar atenção para não acontecer conosco, nossos familiares e afins. Massa!!(sqn) A leitura daquele pequeno texto me fez navegar por mensagens recebidas e me levou a uma triste constatação a galera divulga desgraça e divulga muuuito(taí o arrocha que não me deixa mentir).
Mesmo vindo com alcunha de “alerta” o texto fala de um acidente doméstico, algo ruim que ocorreu e que realmente deve ser evitado, então procurei notícias de alguém muito feliz, alguém que venceu uma demanda pessoal, que ganhou na loteria, que teve um(a) filho(a) com saúde ou que se alegra por estar vivo e achei quase nada, tem, mais é muito pouco se comparado as fotos de desastres, acidentes, vídeos bizarros, cadáveres e pessoas mutiladas ou fatalmente enfermas. Sempre digo a meus alunos e alguns clientes da tatuagem quando me perguntam se não tenho pena deles, digo que sou mamífero e não tenho pena, mas quando olho a sociedade que se compraz da miséria alheia sinto pena, desilusão e tristeza... Pra mim o problema é que a pessoa se sente bem por ver alguém desgraçado, desse jeitinho mesmo, simplesmente se sente bem e pronto, mas quando se depara com alguém em uma situação favorável, feliz tem a tendência a ridicularizar, e(infelizmente) se sentir inferior causando em si mesmo(a) uma revolta que não permite que ele(a) divulgue a boa nova. É lastimável!
Fiquei pensando como evitar esse tipo de “publicidade” negativa, ou como combatê-la. Façamos algo por um mundo mais florido, com mais notícias boas, músicas agradáveis, fotos que nos façam respirar mais leve e não prender a respiração por nojo, asco, repugnância ou pavor. Divulguemos mais beleza neste mundo imundo, façamos mais amor, lutemos com mais paixão, tenhamos mais e mais tesão para aprender coisas que melhorem não somente a nossa vida, mas a vida do nosso vizinho de mal gosto, do nosso parente baixo astral e do desconhecido que também vive neste planeta esquisito.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Hipocrisia na Viela

A vida, sempre apresentando novas pessoas, novas situações, novos desafios, obstáculos, passagens apertadas, becos claros com saídas claras, becos escuros sem saídas, bocas secas, sem paixão, bocas que professam hipocrisias, frases sem efeito, atitudes que não condizem com suas palavras pobres e frias, como aquele beco escuro e sem saída... Mas sempre há uma saída, mesmo que seja a própria entrada, ou melhor ainda NÃO ENTRAR, evitar o que não se pode identificar como sendo bom é melhor do que comprovar com dores, sofrimento e desilusões. A vida é bonita como já disse o artista, mas às vezes também é cruelmente feia, e fica de brincadeira conosco, não é o mundo que é ruim, são as pessoas que não prestam(risos), mas como viver sem elas? Como desprezar o aprendizado de uma conversa olho no olho? Como não se encantar com o som de uma voz afinada? Como não se permitir viajar em pensamentos alucinantes, incoerentes e engraçados a partir da presença do outro?
A vida beija bem, tem fogo nas entranhas, tem gente besta e também estranha, que prefere viver mentindo para si mesmo, atrás de uma máscara dos antigos atores gregos, o símbolo clássico do teatro um sorriso da comédia, ou a lágrima da tragédia, mas tudo isso por fora, pessoas que não se permitem assumir os riscos de se expor de dizer “foda-se, fi-lo porque qui-lo” e o pior é que querem que os outros acreditem em suas maquiagens, máscaras, sorrisos e abraços falsos. Para a hipocrisia que me inquieta o meu FODA-SE.
A vida me sorri, com o dia, a noite, o sonho, o canto dos pássaros, o barulho do vento, o som do ronco do motor da minha moto, as paisagens que ainda consigo ver, os cheiros que sinto e com a beleza das pessoas, é aquelas mesmas(muitos risos), pois nem todas não prestam; ainda há esperança e o que é melhor ainda há quem se mostra, e aos que se escondem ainda há o Tempo, maior de todos os reveladores, maior de todos derrubador de máscaras. A vida é bela, fico agradecido por estar aqui no meio dessa loucura toda, como diria meu avô “me sinto feliz”, eu só acrescento apesar dos pesares.

domingo, 12 de outubro de 2014

Com eles é sempre mais gostoso

Hoje é o dia das crianças do ano de 2014; eu sinto a leveza dos meus 37 anos e alguns meses que passei respirando sobre a superfície desta terra(e de alguns poucos minutos que passei fazendo algum tipo de apneia) esse texto é somente um relato do meu dia, mas não como a “eterna criança” que vive dentro de mim, mas de um dia em que decidi me dedicar um pouco a meus filhos, não sei como eles perceberam isso, mas estou me divertindo muito mais que eles neste domingo nublado.
Meu dia começou quando acordei às 6:20h da matina, levantei e fui comprar pão e sequilhos para o café, fui e voltei na chuva então quando cheguei tomei um banho quente e decidi preparar um café da manhã para a família, cortei os queijos e o presunto e sai novamente para comprar umas frutas para a guarnição, fritei os ovos e acordei a todos. Foi um momento bacana, apesar de parecer trivial é cada vez mais raro comermos juntos à mesa, principalmente e o desjejum.
Pouco depois do café botei os meninos para fora de casa e escondi algumas cédulas de dinheiro para promover uma “caça ao tesouro”, para minha sorte deu empate e todos ficaram felizes. Gabe dormiu alguns instantes depois de lavar os pratos, enquanto eu e Fábio Jr decidíamos o que faríamos para o lanche, pesquisamos na internet e escolhemos um rocambole, ele bateu as claras em neve e eu fiz o restante, ele ajudou ainda untando a forma e o papel alumínio; quando terminamos já era hora do almoço e fiz o prato do meu pequeno e dei comida a ele, como um bebê...
Fábio e Gabe deitaram para assistir a um desenho enquanto eu tirei um tempinho para dormir um pouco, fui acordado no final do filme, conforme combinado e jogamos ludo e UNO, agora estou eu aqui, feliz, realizado e agradecido, degustando um pouco de vinho e escrevendo sobre como é bom ser pai e trocar energias com quem gosta da gente e com quem a gente gosta de verdade.

sábado, 13 de setembro de 2014

É fogo e vento ou são só lições?

E a vida nos ensina a sua maneira, com brisas ou vendavais, tudo depende de como aproveitamos cada vento desse, pois pode não parecer, mas podemos sim aproveitar os vendavais. Os ventos que trazem coisas pra nossa presença sem que desejemos, ou que nos levam coisas que achamos indispensáveis, todos eles são mestres, são lições que dependem do nível de consciência de nós discípulos temos e como absorvemos tais lições. Mas também não é só de vento que a vida é feita, tem o fogo, como brasa morna ou incêndio devastador, ambos lacerantes e com o poder de nos marcar eternamente, afinal de contas tudo é eterno e nada é eterno, e nesse instante me permito “caetanear” com essa afirmativa ambígua e tão carregada de significâncias. Ai vem a brasa e a brisa a torna chama e o nosso corpo clama por refresco, nossa alma grita por sossego, e o ar quente que inspiramos parece queimar nossos pulmões e tudo parece tão próximo do fim que entre uma lágrima e outra queremos a morte. Mas o flagelo no seu instante de eternidade não é eterno de verdade, vai acabar, vai apagar e o vento vai levar as cinzas que sobrarem desse incêndio e nosso corpo, nosso espírito e nossa paz se reestabelecerá. Os que nos olham talvez não possam ver as marcas que nosso ser carrega e talvez não queiramos que essas sejam vistas, mas nem por querer, nem por não poderem ser vistas elas deixarão de existir e às vezes quando uma brisa nos soprar a pele, ou quando uma brasa aquecê-la nos lembremos do que passamos sem dor, sem traumas, apenas lembrando da lição que aprendemos.

domingo, 17 de agosto de 2014

Às vezes em cima da moto eu penso mais do que no banheiro

Hoje estava pilotando minha Atena e pensando sobre os buracos os quais desviava na Av. Suburbana em Salvador, a pista não está ruim, mas tem diversos e variados buracos com diferentes tamanhos e profundidades, numa dessas manobras pensei que um buraco daquele era suficiente para acabar com minha vida... Mas como? Simples, eu avistaria muito em cima e desviaria de um deles, daí então vinha um outro automóvel(que a atenção do buraco me furtou) e numa colisão seria menos um motociclista, menos um professor de Educação Física, menos um pai, menos um filho, menos um irmão, menos um primo, menos um amigo, menos um marido, menos um amante, menos um funcionário público estadual, menos um funcionário público municipal, menos um vice-diretor, menos um praticante de jiu-jitsu, menos um tatuado, menos um desenhista, menos um tatuador, menos um vizinho, menos um estudante, menos um cara que toca mal violão, menos um salário a ser pago pelo Governo do Estado da Bahia, menos um salário a ser pago pela Prefeitura Municipal de Camaçari, menos um cara que calça 44, menos uma pessoa que gosta de azul, menos um grisalho, menos um cara que admira a Lua e respeita o Sol, menos um cara que não gosta de feijão, menos um cara que prefere macarrão a arroz... Em meio a esse pensamento fui do Lobato até Periperi, então me ocorreu “o que seria a mais?”, mais mesmo... só mais um acidente de transito, então redobrei minha atenção até chegar em casa, são e salvo.

domingo, 27 de julho de 2014

Me comunicando com o meu presente


Quando nasci ganhei o mundo de presente, algo grande demais pra mim e de que eu não gostei logo de cara, era frio demais umas vezes, outras vezes quente demais; tinha pessoas que não me entendiam e as quais eu não entendia também, mas o tempo passou e entendi que tudo ficava mais fácil com as letras e que algumas delas deram sentido ao meu presente, onde “Gó” era minha mãe, “Gagun” era meu pai e gáu era o mingau, assim eu “falava” sobre tudo que eu mais necessitava na minha tenra infância. Mas nem tudo era gáu no reino do bananal, pois o tempo não parava e as letras se transformavam em palavras cada vez mais cheias de significados, mas o pior foi notar que mesmo sabendo as palavras que deveriam ser usadas em determinadas situações ainda assim não era entendido, meu mundo ficou estranho, foi quando notei que o mundo não era realmente meu e que as palavras nem sempre são suficientes para se fazer entender, porque a linguagem não é só oral e escrita, ela é corporal, visual, auditiva, olfativa, simbólica, tátil e às vezes até o silêncio também nos fala muito, e, mesmo conhecendo todas essas formas de expressões, não temos a certeza de sermos compreendidos, porque para sermos realmente entendidos precisamos do outro, da disponibilidade, boa vontade e da atenção do outro com o qual tentamos nos comunicar. Até hoje desembrulho esse presente, me esforço em aprender novas formas para me comunicar, gosto de ser compreendido e mais ainda de entender o que nem sempre está claro como (só às vezes) deveria estar. E para não ficar parecendo que as palavras não foram ditas... LUTO, mas não aquele funesto por causa de uma morte, mas a flexão do verbo lutar na primeira pessoa do tempo presente, eu luto por uma vida onde possa entender e desfrutar o mundo que recebi no ato do meu nascimento, esse mesmo que já tinha tantas formas de comunicação em toda sua plenitude e que até hoje às vezes é frio, outras vezes é quente demais.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Suas lágrimas

Por tantas vezes nossos olhos se enchem de lágrimas e nossas lágrimas molham nosso mundo e nosso mundo reflete tristeza, mas tantas outras vezes outras lágrimas umedecem nossos cílios e estrelinhas aparecem diante dos nossos olhos e a alegria mostra ao mundo nosso sorriso. Dias de tristeza e dias de alegria são apenas dias... que vem e que vão, não nos avisam da sua chegada e as vezes se demoram para irem embora, embora todo dia seja novo e indiscutivelmente surpreendente pedimos a Deus, com o nome que quisermos dar a Ele: Alah, Javé, Jeová, Oxalá, Olorum, Tupã ou Zeus que nos dê sempre de presente, um presente memorável no futuro. Não despreze suas lágrimas chore-as, molhe-se, enxugue o nariz discreta ou sonoramente, mas sinta o que lhe chega e chega de bobagens, pois sempre... sempre mesmo temos lições e não podemos fingir que não estamos nesta longa e agitada aula que chamamos de vida.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

País do futebol o caralho!!

Linda e emocionante a abertura da copa do mundo FIFA de futebol no Brasil(“só que não”) Antes de começar o jogo perguntei ao meu filho se ele estava ansioso com o início da partida e ele disse que sim, perguntei se ele iria se emocionar com o jogo ele disse “só se o Brasil ganhar” e eu falei, “se perder também neguim, tristeza também é emoção.” A política do “já que tá dentro deixa” é o que move esse país, feito de gente que simplesmente esqueceu os protestos, que esqueceu os desvios de verbas, superfaturamentos, a violência e opressão política em prol de um evento que favoreceu o bom e velho capital. A copa iniciou-se com um gol contra do Brasil e eu escrevi no meu perfil no facebook “A melhor simbologia desta copa: GOL CONTRA!! Esse é o MEU Brasil.” Ai... o jogo continua, o time empata e depois de alguns minutos(já no segundo tempo) um pênalti que não existiu dá vantagem a seleção brasileira. E isso deixou os brasileiros ainda mais esfuziantes, pois veio “daquele jeito”, o famigerado jeitinho brasileiro, em outras palavras, roubado... Triste esse meu país que cega diante da festa que não é deles, que reforça ideias que deveria refutar e que acha normal e se alegra com situações de desonestidade. Foda-se a Copa do Mundo FIFA de futebol, não gosto de futebol, não gosto da importância que dão ao futebol, mas gosto de esportes, sei da importância social do esporte, mas não consigo achar normal a manipulação que a grande mídia e o próprio capital faz se utilizando dele. Isso que escrevi com certeza não será um grito no meio do estádio lotado com todas as câmaras do mundo voltadas para mim, mas é o meu grito, mudo ou não, no deserto ou aqui no meu quarto escuro, é meu desabafo acerca de algo que julgo importante. Abramos os olhos.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quero dormir mais um pouco...

Acordar muito cedo não é algo muito legal pra mim, primeiramente porque fico devendo horas de sono, angustiado com o sol não ter se mostrado e o que é ainda pior é que fico pensando na vida e não só na minha vida, pois as vezes os problemas alheios nos parecem tão caros... Não é fácil viver a vida, não é fácil respeitar as escolhas que não são nossas quando as vezes pensamos que nós estamos com a razão, mas devemos sim parar, respirar e por um breve instante se colocar no lugar da outra pessoa, a sociedade é impiedosa, cruel, “escrota” mesmo, mas ela cobra determinadas posturas que quem assiste a tv globo entende bem. Eu não assisto a tv globo a alguns anos, tenho outros meios de me alienar do mundo, já trabalho, ainda estudo, já sou pai, pratico esportes e ainda sustento um governo que me sustenta (afinal de contas sou funcionário público)... Mas voltando ao lugar alheio, não devemos ficar muito tempo no lugar alheio, é só uma passagem para entender as razões de suas escolhas, você entendeu “valeu”, não entendeu “valeu” também. Acredito que devemos simplesmente expor nossa singela opinião SE, SOMENTE SE nos for requisitada, pois não há nada mais incomodo do que alguém se metendo em nossa vida sem nossa permissão, respeito é bom, todo mundo gosta, conserva os dentes e faz uma sociedade mais tolerante. Agora eu tô com fome, minha glicemia baixou e as ideias ficam confusas não dá para continuar essa linha de raciocínio que já começou estranha. Espero apenas que você tenha um dia lindo e que te respeitem e que você tolere as escolhas daqueles com quem você se preocupa. F*da é que as vezes você(não eu, mas você mesmo) se preocupa com quem “não gosta” enrustindo o famigerado “recalque” e “dando ibope” pra quem não merece... “Abre o olho jovem!”