As vezes tenho pensamentos estranhos, creio que isso ocorre com todo mundo, e ainda mais, creio que o “estranho” de um, pode ser o normal do outro. Não vou revelar as loucuras e os absurdos que me vem a cabeça nesse instante, mas gostaria de escrever um pouco só pra tentar relaxar, tirar o foco das estranhezas e contar como tenho passado meus dias, depois de seis longos anos sem férias... Se tem uma palavra que pode me definir quanto a isso é FELIZ, sinto-me útil para a inutilidade, capaz de não fazer nada e sem culpa por isso, desobrigado. Ontem fiz dois desenhos, um atendendo a um pedido de uma excelente desenhista e outro porque vi um filme na tv, sou muito crítico quanto ao meu trabalho, não ficaram ótimos, mas não posso negar que gostei de ter tempo para desenhar de novo.
O que me deixa um pouco aflito é o fato de, mais uma vez, estar lesionado, desta vez meu antebraço esquerdo apresenta um ardor e uma dor “fina” e constante que me impede de fazer o que certamente estaria fazendo agora se não tivesse dor, me impede de treinar, a idade é cruel quando se trata de recuperação de lesões, tenho certeza que com menos dez anos já estaria socando, chutando e rolando no tatame depois de no máximo 20 dias, mas lá se vai um mês da lesão e o pulso ainda... dói.
Hoje acordei cedo pra arrumar minhas coisas, mas parei pra escrever esse texto, agora retornarei às minhas obrigações, tem papéis para serem jogados fora, textos para serem relidos, canetas a serem encontradas, um monte de coisinhas para fazer, mas o bom é que posso fazer, sem pressa, sem me preocupar em adiantar uma coisa para fazer outra por causa do trabalho de amanhã, na verdade eu até trabalho amanhã, mas é só por um turno, a tarde estarei descansando, desenhando, escrevendo, vendo tv, amando, nadando, conversando ou qualquer outra coisa dessas que a gente faz quando tem tempo livre, viva as férias!
E a você que leu esse texto... PAZ e um bom dia(ou noite, sei lá)!