Acho engraçado gente que se acha branca porque tem a pele clara... Ontem foi dia da consciência negra e fiquei pensando se escreveria ou não a respeito disso, porque muito já foi dito e escrito sobre isso, mas não pude me furtar a escrever esse texto.
Fiquei aqui lembrando do que li e das reportagens e filmes que vi sobre a história escrota da escravidão, especialmente relacionada ao povo negro, pensei em Mandela, Djavan, Gilberto Gil, meus avós paternos, nas mulheres e criança vendidas como quilos de bundas aos europeus, na grande massa de alunos que tenho e, lógico, pensando em mim mesmo... A verdade é que não é fácil ter a pele escura, temos que manter a consciência dessa dificuldade e LUTAR(demorei um pouco pra escrever essa palavra, procurando algo adequado, mas não poderia ser outra) todo dia fazer que o mundo compreenda nosso valor.
Consciência negra para mim é ver minha prima "sarará" e pessoas como o meu filho (que têm pele clara, mas que são negros em essência) combatendo o bom combate por um mundo mais justo para todos os humanos de todas as "cores".
Vou usar esta ferramenta para desabafo pessoal, tentarei através deste blog mostrar um pouco de como eu penso a vida que vivo.
sábado, 21 de novembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Pensando em rimas
Estava eu pensando sobre aquelas pessoas que passam pela gente na rua, gente como a gente, que vive cada um de forma diferente, escolhendo ou sendo levado por caminhos divergentes, subindo ou descendo as ladeiras, plantando suas sementes, passeando pelas vielas da mente, ora alegres ora tristemente.
É curioso como os olhos dessas pessoas acusam algumas das suas angústias viventes, mesmo quando suas bocas nos mostram sorrisos dementes e o amarelo dos seus dentes, mas nada disso é convincente e o que importa é a possibilidade premente de uma mudança vigente dessa gente que passa pela gente.
É curioso como os olhos dessas pessoas acusam algumas das suas angústias viventes, mesmo quando suas bocas nos mostram sorrisos dementes e o amarelo dos seus dentes, mas nada disso é convincente e o que importa é a possibilidade premente de uma mudança vigente dessa gente que passa pela gente.
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