terça-feira, 18 de agosto de 2020

Mais uma vez




Mais uma vez, me deparo diante da impossibilidade de dizer, eis que paro buscando palavras onde elas não existem, palavras na insuficiência da minha linguagem, na limitação da minha língua que ainda sente o teu sabor. 
Mais uma vez, busco em vão traduzir a sensação de tocar a tua pele, escutar a tua voz, tento inutilmente dizer como é para mim te sentir; como a tua luz transforma o meu olhar, como tua beleza invade minha retina. Eu garimpo no escuro uma palavra que traduza o que é esse aroma que exala da tua pele e me comprime as glândulas lacrimais de tanta emoção, enchendo os meus olhos de lágrimas de uma alegria indizível. 
Mais uma vez, encaro a minha incompetência em traduzir cada momento que é teu, cada desejo que te deseja mais e mais em todo instante do meu dia. Sinto que AGORA tu me tomas, mais uma vez. 
Mais uma vez, vou te dizer com três palavras o que todas as palavras, ou nenhuma delas, são capazes de dizer: EU TE AMO! E o que sai de mim é, mais uma vez, uma ínfima partícula da imensidão infinita do que eu (não consigo dizer que) sinto por ti, Minha Vida. 

Eu te amo Shirley! 

Do seu (mais uma vez e) sempre seu, 
Fábio Bispo.