Pois lá se foi a fase de grupos da Copa FIFA 2010. Achei que agora seria o momento de escrever minha resenha, sei que muita coisa rolou, mas gostaria de falar sobre o que me chamou atenção desde o início desta Copa do Mundo de Futebol. Para começar, gostaria de falar sobre o show de abertura, infelizmente não assisti a todas as apresentações, mas gostei muito do que vi, a valorização dos aspectos locais africanos, somados aos famosos artistas do mundo do pop(tão famosos que alguns eu nunca tinha ouvido falar) logicamente, deixaram o melhor para o final e aí veio ela, linda e loura, “super poderosa” e deliciante Shakira: MA – RA – VI – LHA!!(...) – pausa para um suspiro profuuuuuundo. Ainda na abertura gostei da relação que fizeram do futebol, a ida da Copa para a África com a tentativa de associação de fatores importantes como a educação com tudo o que estava rolando, conheço pessoas que foram para a África e realmente trabalharam com a melhoria da qualidade de vida daquele povo, tudo longe do ideal, mas não se pode negar que houve uma boa vontade em se melhorar para receber o mundo.
Mesmo com todo o preparo do continente como um todo, houve um boicote por parte, principalmente, de parte da Europa em não comparecer aos jogos, não prestigiar o espetáculo, mas isso não afetou o que nós vimos daqui do Brasil, foi muito pior para os empresários africanos e não africanos que amargaram prejuízos em seus investimentos.
Partindo para os jogos em si, muita coisa chamou a atenção desde o início até agora, primeiramente a atuação de “los hermanos” argentinos, especificamente de profº (hic) Maradona, com sua postura presunçosa, mas cheia de razão dentro do que lhe foi proposto, dentro do que foi toda a vida deste grande jogador de futebol(isso realmente ninguém pode negar), chamou bastante atenção também a atuação das seleções latino-americanas(não sei se agora tem hífen ou não) neste Super Campeonato. Cada vez mais a Copa do Mundo de futebol se constitui de uma vitrine para os que aparecem em frente àquelas câmeras, árbitros, técnicos, jogadores, patrocinadores e o povo que ali vai representar e/ou torcer pelo seu país.
A saída dos medalhões não foi nenhuma surpresa, quem acompanha um pouco o futebol sabia que as seleções da França e da Itália não iriam muito longe, quatro anos é muito tempo...
Seleção Brasileira de Futebol... é muito, mas muito difícil mesmo falar sobre este plantel que está na África, sem lembrar do perfil de todos os jogadores de futebol do Brasil, você mesmo que joga bola no fim de semana com sua galera, você tem um orgulho exacerbado em ser brasileiro em ter a única seleção do mundo penta campeã mundial em ter os jogadores mais bem pagos do planeta, e blá, blá, blá... Com a desculpa de tensão inicial, jogamos mal contra a Coréia, com a desculpa de estar mais aclimatados, jogamos um pouco melhor(mas ainda mal) contra a Costa do Marfin, e finalmente, com a desculpa de jogar xadrez não jogamos futebol contra Portugal. A questão é bem simples, se a seleção brasileira de futebol continuar fazendo o que faz continuará obtendo os mesmos resultados que obteve, faltou Robinho no último jogo, na verdade o nome Robinho sempre foi sinônimo de alegria em campo, mas parece que se olharmos por este prisma sempre faltou este personagem que de fato é a única coisa que diferencia o futebol brasileiro dos outros futebóis, pois temos no Brasil muita técnica, pouca aplicação tática e alegria, sei que provavelmente nenhum jogador de futebol da seleção vai ler essa minha pequenina crônica, mas ainda assim voto pela volta da alegria em campo, independentemente do placar jogo, bom é ver uma partida corrida, acreditada, como foi a atuação do Nilmar no jogo contra Portugal, com raça, leveza e fé que dava pra ele. Torçamos então pela “nossa” seleção nas próximas fazes do mundial. Venha quem vier vamos “cair pra dentro”.
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