Neste exato momento não sei se sou forte ou fraco, ou se sou simplesmente humano, no sentido restrito, limitado e simbólico da palavra. E de onde advém esta dúvida? De uma promessa(vazia pelo jeito) que fiz a mim mesmo de que não me permitiria mais me apaixonar, de que não seria mais levado pelos encantos de outrem; neste instante sinto que fraquejo diante da graça, da beleza, da inteligência e da força de uma mulher inigualável, incomparável, improvável e, diante de minha fraqueza, quase intocável. Entretanto, somos humanos por contradição e, por essa natureza ambígua, sinto-me forte o suficiente para ter coragem de aceitar o desafio de me permitir ceder aos confusos, arrebatadores e até corrosivos sentimentos que me tomam nesse instante, e em vários outros instantes recentes da minha desprogramada vida, minha árdua e amada vida...
Melhor do que saber da força ou da fraqueza, melhor do que ponderar sobre a indecisão, sobrepõe-se a irremediável possibilidade de viver, então... Vivo! Vivo fraco, vivo forte, com saúde, em conflito, vivo em paz e vivo mais, mas acima de tudo, compreendendo que para que eu viva de verdade, eu preciso viver apaixonado.
Eu te amo com um amor tão forte, que às vezes sinto-me fraca por conter um sentimento tão arrebatador num coraçãozinho tão limitado. Lembrei de parte de um versículo da Bíblia: "Diga o fraco: 'Eu sou forte'" (Jl 3:10). Então, sou forte nessa minha fraqueza de amá-lo assim, Fábio. Tive vontade de vir aqui comentar mesmo depois do tanto que já o agradeci desde a origem, porque estava ouvindo seu áudio interpretando esse texto, porque o estava relendo, porque uma noite longe de você me inebria de saudades e você está nesses detalhes, porque me alegra agradecer qualquer reiteracão desse "Força ou fraqueza"... Resumamos esses porquês infindáveis... O meu AMOR justifica a Shirley que sou depois de você, e a "culpa" é sua. Sou grata, por tudo. E sou mais forte. Amo você por isso, meu príncipe.
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