Estou numa caminhada incessante rumo ao equilíbrio das minhas emoções, tenho passado por um período difícil onde coisas naturais, mas não comuns estão insistindo em ocorrer em série. Cito a seguir dois desses fatos, o primeiro consequente de um conjunto de atitudes ou de certa falta dela, que tem relação com o triunfo da chapa1 sobre a emergente, mas expressiva Chapa2, a qual eu fazia parte, preferi usar o termo triunfo, pois não acredito que fomos derrotados, acredito sim numa melhor articulação político partidária e no bom e velho sentido do “Já que tá dentro deixa” que é a base do comodismo de muitas sociedades, com especial atenção dentro da comunidade de professores. Mesmo tendo consciência da superioridade logística e organizacional da chapa opositora e mesmo não entendendo não ganhar como uma derrota, não pude deixar de ficar muito triste, pois não tenho costume com a segunda colocação.
E por falar em segunda, o segundo fato natural, mas não comum que abalou o meu fim de semana com direito a feriadão, foi a morte, de uma amiga que deixa saudades pelo que fez e tristeza pelos que todos sabem que ela queria ter feito, pois infelizmente trata-se de uma história de sonhos interrompidos, ou pior sonhos não vividos. Não é fácil lidar com a morte do corpo físico em circunstâncias como essas, quando fica claro que o fim da esperança de alguém, o mito da Caixa de Pandora nos trás a esperança como algo que sempre moveu o homem em busca dos seus ideais, mas a morte com suas asas negras ceifa a única fonte da esperança, pois como já diz o velho ditado: “enquanto há vida, há esperança”. Minha amiga se foi sem deixar filhos, livros ou árvores, se foi sem o nível superior que lutava pra concluir, se foi sem a tatuagem que sempre quis colocar e sem ver a sua mãe descansada, mas não deixou apenas vontades, pois trabalhou como educadora e auxiliou muitos jovens a entenderem melhor o mundo, deixou exemplo de companheirismo e abnegação altruísta em nome dos que ela convivia e simpatizava. Que Deus continue iluminando a sua alma para que ela mantenha seu brilho onde quer que ela esteja.
Essas situações relatadas acima, me fizeram refletir acerca do meu fazer, das minhas ações práticas e eventualmente da falta de atitude quando me deparo com determinadas questões, acredito nos recados das entrelinhas e quero crer que entendi o significado desse turbilhão de adversidades. Acho que em prol de um melhor aproveitamento do meu tempo produtivo, devo sim erguer a cabeça, olhar para os lados para saber quem está comigo, para trás para saber o que já foi feito e, mais do que qualquer outra coisa olhar para frente e caminhar com passos firmes no sentido de alcançar meus objetivos, de todos os tamanhos(os pequenos, os médios, os grandes e os enormes), pois só ciente da importância da minha caminhada é que saberei reconhecer e transpor os obstáculos que, com certeza, irão surgir.
É isso aí querido colega, o lema é sempre seguir em frente...
ResponderExcluirBeijão.Paty