sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fim de semana difícil!

Estou numa caminhada incessante rumo ao equilíbrio das minhas emoções, tenho passado por um período difícil onde coisas naturais, mas não comuns estão insistindo em ocorrer em série. Cito a seguir dois desses fatos, o primeiro consequente de um conjunto de atitudes ou de certa falta dela, que tem relação com o triunfo da chapa1 sobre a emergente, mas expressiva Chapa2, a qual eu fazia parte, preferi usar o termo triunfo, pois não acredito que fomos derrotados, acredito sim numa melhor articulação político partidária e no bom e velho sentido do “Já que tá dentro deixa” que é a base do comodismo de muitas sociedades, com especial atenção dentro da comunidade de professores. Mesmo tendo consciência da superioridade logística e organizacional da chapa opositora e mesmo não entendendo não ganhar como uma derrota, não pude deixar de ficar muito triste, pois não tenho costume com a segunda colocação.
E por falar em segunda, o segundo fato natural, mas não comum que abalou o meu fim de semana com direito a feriadão, foi a morte, de uma amiga que deixa saudades pelo que fez e tristeza pelos que todos sabem que ela queria ter feito, pois infelizmente trata-se de uma história de sonhos interrompidos, ou pior sonhos não vividos. Não é fácil lidar com a morte do corpo físico em circunstâncias como essas, quando fica claro que o fim da esperança de alguém, o mito da Caixa de Pandora nos trás a esperança como algo que sempre moveu o homem em busca dos seus ideais, mas a morte com suas asas negras ceifa a única fonte da esperança, pois como já diz o velho ditado: “enquanto há vida, há esperança”. Minha amiga se foi sem deixar filhos, livros ou árvores, se foi sem o nível superior que lutava pra concluir, se foi sem a tatuagem que sempre quis colocar e sem ver a sua mãe descansada, mas não deixou apenas vontades, pois trabalhou como educadora e auxiliou muitos jovens a entenderem melhor o mundo, deixou exemplo de companheirismo e abnegação altruísta em nome dos que ela convivia e simpatizava. Que Deus continue iluminando a sua alma para que ela mantenha seu brilho onde quer que ela esteja.
Essas situações relatadas acima, me fizeram refletir acerca do meu fazer, das minhas ações práticas e eventualmente da falta de atitude quando me deparo com determinadas questões, acredito nos recados das entrelinhas e quero crer que entendi o significado desse turbilhão de adversidades. Acho que em prol de um melhor aproveitamento do meu tempo produtivo, devo sim erguer a cabeça, olhar para os lados para saber quem está comigo, para trás para saber o que já foi feito e, mais do que qualquer outra coisa olhar para frente e caminhar com passos firmes no sentido de alcançar meus objetivos, de todos os tamanhos(os pequenos, os médios, os grandes e os enormes), pois só ciente da importância da minha caminhada é que saberei reconhecer e transpor os obstáculos que, com certeza, irão surgir.

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