quarta-feira, 12 de junho de 2013

NÃO SOU BOM COM JOGOS, POR ISSO EVITO JOGAR

Não vejo a conquista amorosa como um jogo, o jogo conceitualmente pressupõe um vencedor e obviamente um vencido... Talvez o problema seja conceitual, se por exemplo fosse enlace ou envolvimento amoroso o processo seria mais brando e menos competitivo, porque do jeito que eu vejo as coisas esse processo não deveria apresentar perdedores ou sequer uma parte subjugada. Creio em dialética na paixão e entendo que as vezes um lado pode estar mais empenhado que o outro, mas não tenho dúvidas de que fazer alguém despertar para uma paixão é uma vitória para ambos. Não se trata de avançar metodicamente as trincheiras até alcançar o coração inimigo, ao contrário trata-se de baixar as armas e demonstrar que essa atitude permite uma tornada de conhecimento do universo do outro, fazendo-o entender, pela concessão e não pela pressão que pode ser bom se deixar experimentar novas possibilidades.

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