domingo, 22 de setembro de 2013

Não horas, mas momentos...

Os dias são horas que não ligam pra você, eles vão seguindo a revelia da sua vontade, dos seus interesses e até das suas necessidades. Eles não são grandes como gostaríamos porque são feitos de partes pequenas as quais tentamos(às vezes) inutilmente controlar. Aproveitar o dia é muito mais do que fazer valer cada segundo é, outrossim, esquecer o relógio, é fazer valer as atitudes em cada MOMENTO, lembrar de datas e horas nos remete a uma frieza cartesiana, metodologicamente correta, mas subjetivamente inócua. Minha primeira vez foi numa noite de lua cheia, minha última vez foi ontem pela manhã, não lembro que horas eram, mas lembro de que momentos antes faltava pouco pra eu ficar bem feliz, sorriso no rosto, mas não só nos lábios, nos olhos também, momentos bons o bastante para se tornarem inesquecíveis. O tempo de Newton é frio, calculável, matemático, prefiro a subjetividade exata de Einstein que relativiza os momentos em que me emociono, como nas páginas de um bom livro, que leio e sinto independente de “quanto” tempo eu “gastei” em lê-las. Carpe Diem e obrigado por dispor desse momento para ler minhas escrituras.

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