Correndo o risco de ser mal compreendido vou publicar esse texto, escrito em 22 de Dezembro de 2014 na verdade tô meio que nem cavalo em desfile, cagando e andando pra opinião de quem não me conhece e não me entende. Ei-lo:
Às vezes eu peço a Deus para entender o mundo que me cerca outras vezes rogo pela ignorância, pois ignorar nos faz mais felizes, não saber o que se passa ao nosso redor é menos doloroso do que constatar a hipocrisia, a perversidade, a morbidez e descaso presentes nas atuais relações dos homens e mulheres com eles mesmos e com o mundo que deveria ser bem melhor cuidado por eles, por ser o nosso lar.
Não é fácil para mim conviver comigo mesmo nesse mundo... sinto-me deslocado, como se pertencesse a um lugar entre um ali pertinho e o “tão, tão distante”, e tudo isso porque as coisas são possíveis, mudar é possível, viver é possível, mas definitivamente não é fácil, principalmente quando estabelecemos relações de interdependência biopsicossociais e econômicas que nos cerceiam ao invés de promover melhoria na qualidade de vida. A verdade é que deveria ser bem mais fácil amar, deveria sim ser algo unilateral, sem a prerrogativa do ser amado do ser enquanto verbo, pois se você simplesmente amasse, sem se preocupar com reciprocidade, com aceitação do seu amor e sem criar expectativas quanto a quem(ou o quê) você ama, ai sim não haveria decepções. Amor e desapego convivendo numa harmonia estranha, mas benéfica em prol exclusivamente de quem ama, só que o mundo é um ambiente imundo recheado de impurezas, incertezas e tantas outras coisas que nos levam a tristeza, fazendo da felicidade um bálsamo etéreo, fugaz e tão necessário quanto o ar em uma crise de asma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário