Vou usar esta ferramenta para desabafo pessoal, tentarei através deste blog mostrar um pouco de como eu penso a vida que vivo.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
Sofrer ou não sofrer? Eis a questão!
A gente não quer sofrer, mas sofremos… A questão não é só a relação com os outros, mas com nós mesmos, o quanto de nós somos capazes de ceder, o quanto do que imaginamos e projetamos pode nos machucar e mais ainda, quão rápidos podemos sarar quando percebemos que todo o outro, cada detalhe dele(ou dela) está tão somente na nossa cabeça? Às vezes, somos “iludidos”, num sentido de nos nutrirmos de mentiras que nos são ofertadas nas três refeições e ainda nas horas dos lanches, mas quase sempre o sabor acusa o que colocamos para dentro: ou é muito salgado, ou muito forte, ou muito ácido, deveríamos atentar para a nossa percepção e ao sentir o (mal) gosto do que não gostamos e, simplesmente, cuspir fora, contudo e por vezes (não raro) fazemos disso que ingerimos(palavras, emoções, sentimentos, atitudes) parte de nós, colocando no nosso corpo algo que sabemos que não nos fará bem no futuro. Por outro lado há o amargo que cura, uma bolha com pus pulsa e dói e só vai passar se colocarmos aquilo para fora, quase sempre de maneira dolorosa, a dor forte e o alívio, a posteriori; ainda tem outras vezes só queremos a dor, pois temos a incrível capacidade de adaptação com o que é bom e também com as adversidades.
O que vem de fora é a realidade, o contraponto, o contrassenso, contra o nosso ideal, a nossa imaginação que é tão bem estruturada para ajeitar o mundo ao nosso bel prazer, e é aí que sofremos, não queremos confrontar o bom lugar da nossa zona de conforto mental com uma realidade pesada, dura e difícil, aí escolhemos o “menor” sofrimento, o que já estamos acostumados a sofrer e sem muitas novidades levamos a vida até sermos surpreendidos pela realidade de um outro lugar, outra situação, outra sensação, ou outro alguém e então nos vem o dilema de escolher, que sofrimento queremos sofrer...
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Disse tudo neste texto
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