Aproxima-se o Natal e o peru começa a ser lembrado, nas propagandas, nos supermercados, nas casas de família e, pasmem, nas salas de aula. Isso mesmo, vemos durante todo o ano uma incrível falta de interesse vinda de uma legião de alunos em todos os níveis de ensino, na chamada pré-escola, na educação básica, no ensino profissionalizante e infelizmente, até no ensino superior. Mas o que a falta de interesse de alguns “estudantes”(assim mesmo entre aspas) teria a ver com o Natal e pior ainda, com os perus?
Na verdade a correlação tem a ver com um apelido que era comum na minha época de Escola, mas que volta agora cercado de um significado absurdamente tortuoso, pois o “peru” da minha época, além do próprio animal, era o apelido dado aos colegas bajuladores que queriam apagar o quadro, que ajudavam a professora com sua bolsa e seus livros, mas agora as coisas estão muito estranhas. Nossa sociedade mudou, as pessoas ficaram mais tolerantes para um monte de coisas, entendem melhor as gentilezas e o “peru” precisou de outra função e atualmente ele é evocado quando colegas que não tem compromisso veem algum outro com interesse nos estudos.
A nova “função social” do peru demonstra uma completa inversão de valores sobre o que é ou não importante, pois os indivíduos recebem todo apoio do governo(tem transportes escolares, uniformes gratuitos, livros didáticos e lanche) mas não tem o mínimo de noção de cidadania, essa nova geração de favorecidos, não entende que todas essas facilidades deveriam estimular o seu aprendizado e fazê-los estudantes melhores e mais aplicados ao conhecimento, mas ao invés disto não dão valor ao que recebem, julgam e repreendem os poucos que conscientemente ainda tentam absorver o que de melhor a escola pode lhes dar.
É uma pena(de peru) que professores, recebam alunos cada vez mais toscos em suas salas, pena maior ainda(essa de pavão) que alguns bons alunos sintam-se repreendidos, coibidos e envergonhados por fazer o certo. Não podemos deixar que cresça ainda mais a ignorância na vida de um ou de outro estudante, o bom que carrega o seu livro deve ter direito de fazê-lo, pois na verdade é o seu DEVER e o mal esse sim deve envergonhar-se de não ter levado o seu material, muitas vezes esse aluno(cachaça de peru) não leva sequer caneta e papel para anotações em sala, trata-se um uma pessoa perdida, sem rumo, sem norte, sem sul, sem leste e nem oeste(sempre quis escrever isso – eu acho).
Para você que é “estudante peru” desta nova era, estufe o peito como um galo grande e encha-se de orgulho, pois você provavelmente dirá ao seu colega de sala, que hoje te apelida, o que ele terá de fazer sob suas ordens, porque o futuro glorioso é de quem se dedica ao correto, pois como já diz um ditado que deveria ser um lema universal: “Quem não sabe o que procura, não reconhece quando encontra”.
Vou usar esta ferramenta para desabafo pessoal, tentarei através deste blog mostrar um pouco de como eu penso a vida que vivo.
domingo, 20 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Fim de semana difícil!
Estou numa caminhada incessante rumo ao equilíbrio das minhas emoções, tenho passado por um período difícil onde coisas naturais, mas não comuns estão insistindo em ocorrer em série. Cito a seguir dois desses fatos, o primeiro consequente de um conjunto de atitudes ou de certa falta dela, que tem relação com o triunfo da chapa1 sobre a emergente, mas expressiva Chapa2, a qual eu fazia parte, preferi usar o termo triunfo, pois não acredito que fomos derrotados, acredito sim numa melhor articulação político partidária e no bom e velho sentido do “Já que tá dentro deixa” que é a base do comodismo de muitas sociedades, com especial atenção dentro da comunidade de professores. Mesmo tendo consciência da superioridade logística e organizacional da chapa opositora e mesmo não entendendo não ganhar como uma derrota, não pude deixar de ficar muito triste, pois não tenho costume com a segunda colocação.
E por falar em segunda, o segundo fato natural, mas não comum que abalou o meu fim de semana com direito a feriadão, foi a morte, de uma amiga que deixa saudades pelo que fez e tristeza pelos que todos sabem que ela queria ter feito, pois infelizmente trata-se de uma história de sonhos interrompidos, ou pior sonhos não vividos. Não é fácil lidar com a morte do corpo físico em circunstâncias como essas, quando fica claro que o fim da esperança de alguém, o mito da Caixa de Pandora nos trás a esperança como algo que sempre moveu o homem em busca dos seus ideais, mas a morte com suas asas negras ceifa a única fonte da esperança, pois como já diz o velho ditado: “enquanto há vida, há esperança”. Minha amiga se foi sem deixar filhos, livros ou árvores, se foi sem o nível superior que lutava pra concluir, se foi sem a tatuagem que sempre quis colocar e sem ver a sua mãe descansada, mas não deixou apenas vontades, pois trabalhou como educadora e auxiliou muitos jovens a entenderem melhor o mundo, deixou exemplo de companheirismo e abnegação altruísta em nome dos que ela convivia e simpatizava. Que Deus continue iluminando a sua alma para que ela mantenha seu brilho onde quer que ela esteja.
Essas situações relatadas acima, me fizeram refletir acerca do meu fazer, das minhas ações práticas e eventualmente da falta de atitude quando me deparo com determinadas questões, acredito nos recados das entrelinhas e quero crer que entendi o significado desse turbilhão de adversidades. Acho que em prol de um melhor aproveitamento do meu tempo produtivo, devo sim erguer a cabeça, olhar para os lados para saber quem está comigo, para trás para saber o que já foi feito e, mais do que qualquer outra coisa olhar para frente e caminhar com passos firmes no sentido de alcançar meus objetivos, de todos os tamanhos(os pequenos, os médios, os grandes e os enormes), pois só ciente da importância da minha caminhada é que saberei reconhecer e transpor os obstáculos que, com certeza, irão surgir.
E por falar em segunda, o segundo fato natural, mas não comum que abalou o meu fim de semana com direito a feriadão, foi a morte, de uma amiga que deixa saudades pelo que fez e tristeza pelos que todos sabem que ela queria ter feito, pois infelizmente trata-se de uma história de sonhos interrompidos, ou pior sonhos não vividos. Não é fácil lidar com a morte do corpo físico em circunstâncias como essas, quando fica claro que o fim da esperança de alguém, o mito da Caixa de Pandora nos trás a esperança como algo que sempre moveu o homem em busca dos seus ideais, mas a morte com suas asas negras ceifa a única fonte da esperança, pois como já diz o velho ditado: “enquanto há vida, há esperança”. Minha amiga se foi sem deixar filhos, livros ou árvores, se foi sem o nível superior que lutava pra concluir, se foi sem a tatuagem que sempre quis colocar e sem ver a sua mãe descansada, mas não deixou apenas vontades, pois trabalhou como educadora e auxiliou muitos jovens a entenderem melhor o mundo, deixou exemplo de companheirismo e abnegação altruísta em nome dos que ela convivia e simpatizava. Que Deus continue iluminando a sua alma para que ela mantenha seu brilho onde quer que ela esteja.
Essas situações relatadas acima, me fizeram refletir acerca do meu fazer, das minhas ações práticas e eventualmente da falta de atitude quando me deparo com determinadas questões, acredito nos recados das entrelinhas e quero crer que entendi o significado desse turbilhão de adversidades. Acho que em prol de um melhor aproveitamento do meu tempo produtivo, devo sim erguer a cabeça, olhar para os lados para saber quem está comigo, para trás para saber o que já foi feito e, mais do que qualquer outra coisa olhar para frente e caminhar com passos firmes no sentido de alcançar meus objetivos, de todos os tamanhos(os pequenos, os médios, os grandes e os enormes), pois só ciente da importância da minha caminhada é que saberei reconhecer e transpor os obstáculos que, com certeza, irão surgir.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Que Deus fortaleça sua alma Mone!!!

Diariamente convivemos com a vida, seus encantamentos, sua beleza e seus desafios, mas também vivemos a margem da morte, ceifando pessoas que conhecem pessoas, gente jovem, crianças, idosos, causando dor para uns e às vezes até alívio para outros, pois quando pensamos que alguém muito doente consegue o descanso eterno imaginamos que deve ser um alívio. O problema é quando a morte vem pra perto da gente, se acerca do nosso convívio, levando um parente ou um amigo, ou amiga.
Hoje soube do falecimento de uma amiga muito querida, Simone, alguém que muito me ajudou em momentos difíceis, que sorriu comigo e chorou comigo e que conheceu minha família e apesar da distância física sempre foi presente, pois amizade rompe diferentes barreiras, o tempo e o espaço são insignificantes quando esse sentimento aparece entre os seres humanos.
Estou sentindo muito essa perda, rogo a Deus para que Ele a coloque em um bom lugar e para que ampare a tua família que certamente deve estar sofrendo muito com esta irreparável perda.
Meus sentimentos, meus pêsames e minha tristeza são enormes.
Descanse em paz querida!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Eu fico triste...

Tenho andado meio revoltado com o uso de álcool pelas pessoas que eu vejo embriagadas por ai, por sentir a energia que o álcool proporciona nelas, mas o pior é sentir isso nas pessoas que eu conheço, nas que me são próximas, é deplorável. Sair sem beber é algo extremamente revelador, difícil e chato, pois você percebe com frieza o que se passa ao seu redor, e isso é lastimável. Na ordem posso explicar o sentido dessas três palavras: “revelador”, pois sóbrio o comportamento etílico de quem o cerca é mais palpável, mais sensível, em outras palavras, dá pra você notar o jeito das pessoas mudando ao seu redor a medida que ingerem mais e mais bebida alcoólica. “Difícil” porque um adulto abstêmio é uma luta contra uma sociedade de consumo alcoólico, a coisa começa como um golinho pra se soltar e daqui a pouco a pessoa(ou as pessoas) não conseguem mais parar de se drogar(drogarem) e o lado “chato” vem dessa minha revolta, dá vontade de explicar aos ébrios que a bebida alcoólica não vai trazer o alento que eles procuram, dá vontade de mandar rodo mundo largar o copo e ir tentar resolver seus problemas onde quer que eles estejam.
Obviamente lidar com a bebida não é tão simples, imagine eu dando lição de moral em bêbados num bar, boteco, restaurante, na praia, em shows, nas esquinas, seria linchado, mesmo porque, assim como são diferentes os ambientes onde se pode consumir bebida alcoólica, diferentes são as razões que levam a galera a beber, eu mesmo posso dar meu depoimento pessoal, não gosto do gosto da cerveja, mas bebia eventualmente para refrescar do calor, aliviar as tensões de um dia de trabalho estressante, ou simplesmente para acompanhar amigos. Hoje, porém não faço mais isso, é não é nenhum sacrifício, pois não gosto dos efeitos do álcool no meu organismo, prefiro ficar sóbrio, consciente do meu entorno, “ligado no movimento” e aproveitando o momento para aprender mais sobre as pessoas, pois um indivíduo bêbado, tem a ENORME capacidade de “soltar a língua”, fica despudorado, em ações e palavras e isso é muito revelador.
Não quero ser crucificado se algum dia você me vir sentado na mesa de um bar bebendo com amigos, pode ter certeza que a quantidade do que eu estiver bebendo será o suficiente para não ser acusada sequer num teste com o bafômetro por exemplo, mas estarei vigilante(como tenho estado já a algum tempo) para evitar ingestão de bebida alcoólica, pois como aprendi em tenra idade: “A PALAVRA CONVENCE, O EXEMPLO ARASTA” e tendo filhos e alunos, penso que seja importante que eles tenham bons exemplos. Peço a você que, se for consumidor(a) de bebida alcoólica que modere na sua ingesta, que pense ponderando sobre o que de bom e o que de ruim essa bebida lhe proporciona e dê peso ao lado pesado da balança, certamente você perceberá que ganhará muito mais com a sua sobriedade.
Sejamos fortes e que Deus nos ajude.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Vamo suar meu povo(e minha "póva").

Pois é meninos e meninas, moças e rapazes, senhoras e senhores, mais uma vez estou aqui para falar da importância da atividade física( quer dizer acho que é de volta, sei lá...) Não importa se já falei antes, o importante é que falarei agora. =D
Muito bem, o jiujitsu está suspenso por falta de horário compatível e o Karatê está suspenso por excesso de cansaço causado pela musculação, isso mesmo voltei a pegar peso, mas desta vez está sendo diferente de todas as outras vezes, nunca me empenhei tanto com esse ‘lance’, não posso negar minha doença por artes marciais, já cheguei a treinar quatro horas diárias de Karatê nos anos áureos em que disputava campeonatos aqui e acolá, mas musculação, fala sério!? Ia duas, no máximo três vezes por semana e reclamava o resto da semana, mas hoje como lhes disse tudo está diferente, tenho frequentado a academia de segunda a sábado, a partir das 5:35h até + ou – 07h, e isso tem me feito muito bem. Sinto falta da porrada das artes marciais(é a parte divertida no troço), mas passo bem suando entre halteres, anilhas e esteiras e como já disse que este é um espaço para desabafos, ressinto(sinto de novo) a felicidade proporcionada pela endorfina liberada a cada repetição chata e solitária, enquanto escrevo aqui.
Por falar nisso, gostaria de falar sobre o quão solitária é a musculação, sempre comentei isso com amigos, familiares e alunos, mas agora vou escrever pra você que talvez nunca tenha me visto, mas que eventualmente aparece por aqui pra ler o que escrevo. É legal ver as pessoas marcando para irem a academia juntas, esperando o “parceiro” ou parceira se aprontar para saírem juntos, mas ai quando chegam à academia... cada um vai para um lado. Isso mesmo, não andam, nem correm juntos na mesma esteira, não usam o aparelho na mesma hora, cada um carrega sua “cruz” individualmente, eu sempre digo “na hora da série é você e o peso cumpade” ai depois que você acaba sua bendita série dá até pra conversar um pouco, mas na hora do exercício concentração é imprescindível, pelo menos pra mim é.
E é por isso que escrevi, estou feliz com os resultados da musculação, feliz em vencer meus limites, pois são os únicos que realmente me importam, sei que vencendo-os vivo melhor, trabalho melhor e consequentemente melhoro o mundo em que estou, de bem com a minha vida, tenho prazer e desejo de fazer outras vidas felizes. Agradeço a Deus por estar vivo e por você estar lendo isso aqui, é sinal de que sabe ler e está fora das estatísticas de analfabetismo deste planeta.
Esse cara ai da foto sou eu, com cara de mau, mas é que não tinha tomado café ainda, justificável portanto, porque como já dizia minha véia: “Cara feia pra mim é fome”. rsrsrsrsrs
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Sobre a EDUCAÇÃO, acho que falta PAIXÃO!
Hoje conversei com colegas sobre a situação dos alunos das escolas onde leciono, eles começaram o papo dizendo das suas frustrações em tentar introduzir qualquer tipo de conteúdo, conceito, ou ideia nas cabeças de seus pupilos. Eu ponderei antes de me pronunciar, pois estava vendo um certo tom de revolta nas falas dos meus colegas de trabalho, porém depois de ouvir um pouco foi inevitável tecer um comentário acerca do que venho observando em relação a o que os nossos alunos fazem hoje em dia, quando se trata de aulas: Eles não querem assistir aulas. Não dá pra entender o motivo, parece que uma pequena parcela da população estudantil tem consciência do seu papel enquanto estudante, e ao falar nisso lembro-me de mim mesmo na época de Escola, eu lembro que quando preenchia qualquer papel que me perguntava sobre minha profissão, eu tinha orgulho em escrever “estudante”, meu pai não me pagava para eu estudar, mas ele pagava para eu estudar, eu tinha horários a cumprir, na escola e em casa, tinha que organizar o tempo das minhas brincadeiras para poder ler e responder os deveres de casa, queria responder o questionário na sala para que meus professores soubessem que eu estava trabalhando direito; a minha recompensa não era financeira, mas eu sempre ganhava, no final de cada bimestre, de cada unidade letiva eu percebia que o meu esforço era recompensado com minhas boas notas e com o sorriso(mesmo discreto) de meu pai quando dizia: “Você não fez mais do que sua obrigação passando na unidade”, isso era minha “paga”, isso me fazia sentir orgulho do meu labor. Eu não sabia ainda o que eu queria ser quando crescesse, mas sabia que gostava de aprender coisas novas, eu gostava de ver os professores com tanto conhecimento sobre tão diferentes coisas, eu achava que um dia, quem sabe, eu pudesse entender um pouco do que eles estavam falando e ficava realmente feliz quando conseguia. Hoje eu sei que os professores nem sabiam tanto, que eu nunca saberei o quanto gostaria, mas sei também que o fascínio que tive em minhas áureas épocas escolares faltam para os alunos que frequentam as escolas na atualidade. Tento fazer diferente em minhas aulas, chamar atenção para questões do cotidiano, trazer temas atuais para serem discutidos nas salas, mas ainda assim sinto a resistência em discutir algo com base filosófica, quando muito os alunos brigam entre si, tentando impor sua opinião sobre as dos outros, não sabem o que é, nem respeitam a democracia e o direito de expressão do outro. E mais ainda(e pior de tudo) não sabem qual o seu papel na sociedade, não tem fascínio por nada que se refere à Escola, não querem estar ali, não sabem porque estão ali, e isso só me deixa enquanto educador muito triste.
Mantenho minha esperança viva, tento( como aquele beija flor da historinha) fazer a minha parte, levando, ou pelo menos tentando levar um pouco de paixão para dentro da sala de aula, buscando que meus discípulos, educandos, pupilos, alunos entendam que só através da educação, boa vontade e da força de vontade é que poderemos transformar a realidade que nos cerca e assim “afetar” o nosso entorno para vivermos de forma mais digna, cidadã, responsável e feliz.
Mantenho minha esperança viva, tento( como aquele beija flor da historinha) fazer a minha parte, levando, ou pelo menos tentando levar um pouco de paixão para dentro da sala de aula, buscando que meus discípulos, educandos, pupilos, alunos entendam que só através da educação, boa vontade e da força de vontade é que poderemos transformar a realidade que nos cerca e assim “afetar” o nosso entorno para vivermos de forma mais digna, cidadã, responsável e feliz.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Eu e o JiuJitsu.
Há aproximadamente dois meses comecei a conhecer a “arte suave”, o JiuJitsu, na sua versão mais eficiente, o Brasilian JiuJitsu (ou simplesmente BJJ), este estilo de arte marcial é uma adaptação do Jiujitsu tradicional japonês e é uma versão aprimorada e mais objetiva de técnicas. Comecei porque sentia falta de atividade física e de desafios, quem me conhece sabe que tenho uma verdadeira adoração pela cultura oriental como um todo e em especial curto muito artes marciais de qualquer tipo, me considero um guerreiro, não só por causa das lutas(Karatê, Tae Kwon-Dô, Muay Thay, Kick Boxing, Boxe e Capoeira e agora o BJJ), mas pela minha história pessoal de superação, nem melhor nem pior que a de ninguém, mas só eu sei onde o MEU calo aperta. O BJJ mostrou-me que é importante ser inteligente, forte, ágil e técnico, acima de tudo.
Todas as artes marciais levam seus praticantes, cada uma a seu modo, ao encontro consigo mesmo e com suas forças e fraquezas, sinceramente eu havia me esquecido como era isso na prática, mas hoje me regozijo em ter isto novamente, supero(ou pelo menos tento me superar) diariamente, aprendendo pela repetição dolorosa das técnicas e sinto que quero cada vez mais passar isso para o meu fazer diário, para toda a minha vida.
Mas o que me trouxe aqui, para escrever sobre o BJJ foi o cara que primeiro me ensinou o que era um “arm lock”, um instrutor que covardemente usou de má fé para quase encerrar minha carreira logo no início. Assisti uma aula de BJJ e me apaixonei pela eficiência, já conhecia , obviamente, a arte, mas nunca tinha visto com os olhos maduros que tenho hoje. Comecei a treinar com muita dificuldade, pois não estava muito bem de saúde e na minha quarta aula o referido instrutor, ao qual prefiro não citar o nome, fez “uma aula diferente” ensinando cotoveladas e chutes(????) Quem conhece o BJJ sabe que não há nenhuma técinica de chutes ou cotoveladas, mas eu tendo a confiar nas pessoas e como não conhecia muito me joguei de cabeça naquela fatídica sexta-feira, o que houve na verdade foi que levei tanto chute na parte posterior da minha coxa que fiquei quinze dias sem sequer conseguir andar direito. Como eu tenho mais sorte do que juízo ainda fiz duas aulas com a perna lesionada(na segunda e quarta-feira), mas na sexta-feira seguinte fui até a academia e disse: “Oh ----- , queria te mostrar porque na última aula eu me joguei no chão antes de receber o golpe e porque eu não vou treinar nem hoje, nem amanhã, e talvez nunca mais contigo” Mostrei-lhe, em frente a toda turma como estava minha perna completamente roxa atrás do joelho. Um aluno que não que não foi no último treino perguntou: “o que foi isso, chave de joelho?” Eu disse não foi chute, e ele: “mas não tem chute no jiujitsu não”. O “professor” ficou visivelmente constrangido e retrucou: “Isso é porque vc não está acostumado”. Caraca!!! Tenho trinta e quatro anos, já fui terceiro colocado em campeonato baiano de Karatê, treinava quatro horas por dia cinco vezes por semana, sempre fui muito aplicado a tudo que me propunha a fazer conheço muito de arte marcial e ele vem me dizer... fala sério viu? O que eu gostaria de registrar aqui é que graças a Deus encontrei outro professor, formador de campeões e com compromisso com a arte, fiz dez seções de fisioterapia, voltei aos poucos, mas já estou prontinho de novo, mas não para outra, pois errar uma vez é humano e no caso de uma luta pode significar nocaute.
Mais uma vez uso este blog como um desabafo e me sinto melhor ao acabar de escrever, obrigado por ler o que eu escrevo.
OSS...
Todas as artes marciais levam seus praticantes, cada uma a seu modo, ao encontro consigo mesmo e com suas forças e fraquezas, sinceramente eu havia me esquecido como era isso na prática, mas hoje me regozijo em ter isto novamente, supero(ou pelo menos tento me superar) diariamente, aprendendo pela repetição dolorosa das técnicas e sinto que quero cada vez mais passar isso para o meu fazer diário, para toda a minha vida.
Mas o que me trouxe aqui, para escrever sobre o BJJ foi o cara que primeiro me ensinou o que era um “arm lock”, um instrutor que covardemente usou de má fé para quase encerrar minha carreira logo no início. Assisti uma aula de BJJ e me apaixonei pela eficiência, já conhecia , obviamente, a arte, mas nunca tinha visto com os olhos maduros que tenho hoje. Comecei a treinar com muita dificuldade, pois não estava muito bem de saúde e na minha quarta aula o referido instrutor, ao qual prefiro não citar o nome, fez “uma aula diferente” ensinando cotoveladas e chutes(????) Quem conhece o BJJ sabe que não há nenhuma técinica de chutes ou cotoveladas, mas eu tendo a confiar nas pessoas e como não conhecia muito me joguei de cabeça naquela fatídica sexta-feira, o que houve na verdade foi que levei tanto chute na parte posterior da minha coxa que fiquei quinze dias sem sequer conseguir andar direito. Como eu tenho mais sorte do que juízo ainda fiz duas aulas com a perna lesionada(na segunda e quarta-feira), mas na sexta-feira seguinte fui até a academia e disse: “Oh ----- , queria te mostrar porque na última aula eu me joguei no chão antes de receber o golpe e porque eu não vou treinar nem hoje, nem amanhã, e talvez nunca mais contigo” Mostrei-lhe, em frente a toda turma como estava minha perna completamente roxa atrás do joelho. Um aluno que não que não foi no último treino perguntou: “o que foi isso, chave de joelho?” Eu disse não foi chute, e ele: “mas não tem chute no jiujitsu não”. O “professor” ficou visivelmente constrangido e retrucou: “Isso é porque vc não está acostumado”. Caraca!!! Tenho trinta e quatro anos, já fui terceiro colocado em campeonato baiano de Karatê, treinava quatro horas por dia cinco vezes por semana, sempre fui muito aplicado a tudo que me propunha a fazer conheço muito de arte marcial e ele vem me dizer... fala sério viu? O que eu gostaria de registrar aqui é que graças a Deus encontrei outro professor, formador de campeões e com compromisso com a arte, fiz dez seções de fisioterapia, voltei aos poucos, mas já estou prontinho de novo, mas não para outra, pois errar uma vez é humano e no caso de uma luta pode significar nocaute.
Mais uma vez uso este blog como um desabafo e me sinto melhor ao acabar de escrever, obrigado por ler o que eu escrevo.
OSS...
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
O Carnaval da baixaria se aproxima. Que pena !!!
As rádios, as ruas e até as salas de aulas estão sendo invadidas pelo Carnaval! Nada contra o carnaval(mentira), mas não tem como não me preocupar com as coisas que ouço sendo cantadas pelas bocas dos meninos e das meninas por todo canto. Tenho saudade do duplo sentido que afastava certas pessoas da compreesão da malícia, pois a "Nêga do cabelo duro que não gosta de pentear... pega ela ai, pega ela ai, pra quê? Pra passar batom, que cor? Violêta, na boca e na bochecha..." é estupidamente diferente de "Piroca no peito, peito na piroca". Não estou fazendo apologia a censura, mas ao BOM SENSO. Crianças cantam essas merdas, repetem esses refrões e se erotizam cada vez mais cedo com esse tipo de lixo.
Minha indignação é grande, minha preocupação maior ainda, pois não só nas ruas somos obrigados a ouvir esses impropérios, mas também dentro da nossas casas, pois o volume sons dos carros autíssimos invadem nossa privacidade e nos inflingem a tortura auditiva de ter que ouvir que "ela tem cara de sexo", por exemplo.
No meio de todo esse mal gosto, um ponto para a "Liga da Justiça", que dentro desta balburdia de baixaria usou o lúdico para dar seu recado, o bom e velho duplo sentido "sandrobeckiano" como eu costumo dizer, pois faço referência às músicas do Senhor Sandro Becker, que fazia sucesso com os adultos e adolescentes na década dos anos 1980, ou 1990(não lembro agora).
Não acho digno o sentimento de pena, mas não consigo sentir outra coisa sobre essa nova geração que começa a se desenvolver desde a última década, tenho pena dos meus filhos e dos filhos dos meus filhos. Alguém já escreveu:
"Todo mundo pensa em deixar um planeta melhor para os nosss filhos, quando pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?" - Concordo e deixo aqui o meu alerta: Cuidado com o que estão fazendo com a sua cabeça, estão estragando tudo ao seu redor para que você acredite que não faz a menor diferença entre ser bom ou ruim, entre o que presta e o que não presta, isso é MENTIRA!!!
Nós podemos fazer melhor, nós podemos escolher, nós somos melhores que isso. "SIM NÓS PODEMOS!"
Que todos tenhamos um feliz Carnaval, se pudermos.
Minha indignação é grande, minha preocupação maior ainda, pois não só nas ruas somos obrigados a ouvir esses impropérios, mas também dentro da nossas casas, pois o volume sons dos carros autíssimos invadem nossa privacidade e nos inflingem a tortura auditiva de ter que ouvir que "ela tem cara de sexo", por exemplo.
No meio de todo esse mal gosto, um ponto para a "Liga da Justiça", que dentro desta balburdia de baixaria usou o lúdico para dar seu recado, o bom e velho duplo sentido "sandrobeckiano" como eu costumo dizer, pois faço referência às músicas do Senhor Sandro Becker, que fazia sucesso com os adultos e adolescentes na década dos anos 1980, ou 1990(não lembro agora).
Não acho digno o sentimento de pena, mas não consigo sentir outra coisa sobre essa nova geração que começa a se desenvolver desde a última década, tenho pena dos meus filhos e dos filhos dos meus filhos. Alguém já escreveu:
"Todo mundo pensa em deixar um planeta melhor para os nosss filhos, quando pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?" - Concordo e deixo aqui o meu alerta: Cuidado com o que estão fazendo com a sua cabeça, estão estragando tudo ao seu redor para que você acredite que não faz a menor diferença entre ser bom ou ruim, entre o que presta e o que não presta, isso é MENTIRA!!!
Nós podemos fazer melhor, nós podemos escolher, nós somos melhores que isso. "SIM NÓS PODEMOS!"
Que todos tenhamos um feliz Carnaval, se pudermos.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Eu e minhas sumidas...
Pois é, voltei novamente para dizer que voltei. KKKKKKKK... Não pude segurar o riso, mas é a mais pura verdade, acabei descobrindo que tem gente que anda lendo meu blog, conhecendo minhas ideias e meu jeito de encarar o mundo. Vou fazer o possível para continuar alimentando da maneira mais frequente possível esse meu espaço, mas não por acaso ele se chama "Um diário de QUASE todo dia", não tenho o tempo que gostaria para usar essa ferramenta, mas estou aqui e tenho novidades:
Tanto tempo se passou que já tenho 34 anos e 12 dias, estou mais cauteloso, mas estranhamente mais agressivo com as coisas que considero injustas, diria em resumo mais intolerante, acho que essa sensação vem com a idade. Será que é uma indignação de velho? Se for isso, sei que vai piorar com o tempo, mas fazer o quê? Prefiro viver muito pra ver isso piorando do que acelerar minha passagem nessa terra louca.
Caso queiram saber mudei de casa de novo, gosto de mudanças, acho que isso faz parte da minha personalidade, já dizia o velho Raul(quem rimar morre) "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante". Acredito que aprendemos mais assim, ficando maduros(velhos) e observando o nosso entorno para melhorar o nosso mundo, para nós e para o resto da galera que vive nele.
Agora vou dormir, amanhã cedo estarei de pé para minhas atividades físicas matinais e depois ao trabalho.
E vocês, fiquem com Deus.
Tanto tempo se passou que já tenho 34 anos e 12 dias, estou mais cauteloso, mas estranhamente mais agressivo com as coisas que considero injustas, diria em resumo mais intolerante, acho que essa sensação vem com a idade. Será que é uma indignação de velho? Se for isso, sei que vai piorar com o tempo, mas fazer o quê? Prefiro viver muito pra ver isso piorando do que acelerar minha passagem nessa terra louca.
Caso queiram saber mudei de casa de novo, gosto de mudanças, acho que isso faz parte da minha personalidade, já dizia o velho Raul(quem rimar morre) "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante". Acredito que aprendemos mais assim, ficando maduros(velhos) e observando o nosso entorno para melhorar o nosso mundo, para nós e para o resto da galera que vive nele.
Agora vou dormir, amanhã cedo estarei de pé para minhas atividades físicas matinais e depois ao trabalho.
E vocês, fiquem com Deus.
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