domingo, 13 de março de 2016

Não quero falar de política, prefiro circo.


O circo chegou, que alegria! Palhaços, mágicos, equilibristas, malabaristas, "aberrações da natureza" e pessoas sedentas pela ilusão presente ali dentro, todas elas, buscando o "inesperado", a boa surpresa, inclusive aquela sensação de alento coletivo, isso lhes dá uma falsa sensação de importância... "ledo enganinho!"
Durante o tempo em que o circo está presente as distrações são fortes, a pipoca é fria, entretanto é barata, mas o único problema é que a tenda não pode ficar armada para sempre, não que isso seja algo preocupante, pois outros circos chegarão quando esse for embora, tem muita gente acreditando na magia debaixo daquela lona, tem muita gente precisando dessa ilusão.
Por outro lado tem também aqueles que querem mais é que o circo pegue fogo e que o palhaço não dê mais sinal de vida, esperam pelo triste fim de toda uma trupe, mas ninguém sabe exatamente o porquê, será que eles acham que já chega de distrações? Será que acham que tem palhaços demais? Ou será que só querem instituir uma nova forma de entretenimento, distrações novas, pipocas mais quentes, mágicas mais fantásticas, furtos da realidade mais consistentes...? Seja lá o que for, a fórmula é boa; uma vez um conselheiro da monarquia europeia disse ao seu príncipe "Uma mudança sempre deixa caminho aberto para outras" ele só não disse que nem sempre as novas são melhores.
O que acho é que sempre terão picadeiros, malabaristas, equilibristas, palhaços e plateia para manter a "Magia" do circo, as quimeras, os travestismos, as miragens que fazem dele um reduto tão desejado, querido e quiçá necessário para o alívio das dores sociais, das injustiças onde, basta o indivíduo entrar e sentar, que num piscar de olhos(e por um curto espaço de tempo) ele se torna "RESPEITÁVEL PÚBLICO".

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