domingo, 8 de abril de 2018

Apenas mais uma (reflexão) sobre o AMOR!


Atualmente estou acreditando que todas as pessoas que passam em nossas vidas passam para deixar, para nos ensinar uma diferente forma de amor, uma diferente maneira de amar. Para variar um pouco, esse parece um jeito esquisito de ver as coisas, mas como não seria? É o meu jeito, eu entendo assim porque nos alegramos e sofremos nos nossos encontros sociais, porque tentamos desvendar as razões de algumas interações, porque amamos de forma diferentes, mas é justamente disso que estou falando e vou tentar explicar aqui, nas linhas que se seguem.

Os amores possíveis são infinitos e as manifestações e interpretações que fazemos deles são ainda mais complexas: há quem ame maltratar(sádicos), há quem ame sofrer(masoquista), há quem ame amar, há quem ame odiar, há quem ame atrapalhar, amam falar mal, estimular pessoas, depreciar pessoas, reclamar, declamar, como também tem gente que ama aprender, tem gente que ama ensinar, outros amam ler, outros ainda estudar, tem aquelas pessoas que ama se fazer de vítimas e outras cujo amor são serem algozes, tem gente que ama as perguntas e outras amam as certezas e as "verdades" que elas elegem e creem, há quem ame jogos, animais, vegetais e por mais estranho que possa parecer há quem se ouse dizer que não ama nada, mas quase sempre essa pessoa se decepcionou com o caminho para onde outrora direcionou o seu amor... Conheço gente que ama a Deus, outros amam vários deuses e deusas, conheço também quem ama o "Outro", sim existem pessoas que amam ao Diabo, assim também como tem gente que ama a vida e também há quem ame a morte.

Talvez você se identifique com uma dessas pessoas, ou ainda o seu amor é tão peculiar e único que não tenha aparecido nas palavras deste... O amor é polimorfo, ou seja, assume várias formas, e uma pessoa pode manifestar esse amor de várias maneiras também por mais que elas pareçam ambíguas, mas o importante é que precisamos aceitar o lugar do outro, e a relação que ele(a) tem com o amor que ele(a) manifesta, mesmo que às vezes não entendamos, e precisamos compreender que aceitar é diferente de se submeter, você não precisa amar igual a ninguém, nem viver numa relação onde o(a) outro(a)lhe imponha seu amor, principalmente, se você não acreditar naquela forma e isso serve para estudos, trabalhos, namoros etc.

Tudo na vida tem um preço, mas devemos aprender é o VALOR das coisas e fazer valer o que nos é caro, no sentido de importante e, de vez em quando, lembrar que aquela intolerância, aquele fanatismo, aquele grude, aquela maldade, ou aquela ignorância seja só e apenas(às vezes a duras penas) a forma como aquele indivíduo interage e manifesta seu amor.

2 comentários:

  1. Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.

    Luís de Camões

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  2. Como sempre amei de "ler" você por estas linhas. Puro, cristalino, essencial.

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